quinta-feira, 10 de junho de 2010

Novo Blog

Quer discutir sobre raça, gênero, sexualiade, com muita arte e diversidade de opiniões? acessem o novo blog criado por Heloísa Ferreira e Sérgio Rívero.

Acessem !

http://pretaebranco.wordpress.com/

Por Heloísa Ferreira

Morte aos portais currais

O texto de André Lemos:" Morte aos portais" é uma critica ao abuso das grandes empresas no excesso de informações organizadas por barreiras virtuais, o que o autor chama de "currais" . Este texto traz reflexões sobre os tipos de exesso na internet: o excesso conceituado pelas empresas , e o exesso sem " currais",onde o indivíduo navega com liberdade. Assim Lemos traz supostamente uma concorrência entre a imprensa para divulgar seus produtos e compara a internet com as bancas de revistas repletas de informações, ou de poluição visual, ou de abuso de informação. Ao manifestar-se pela liberdade virtual apela para não só navegarmos , mas que permitam o naufrágio, o afogamento, e não a hipocrisia de navergarmos seguros e sem liberdade de escolha, portanto o apelo a: "Morte aos Portais Currais"

Por Heloísa Ferreira

segunda-feira, 7 de junho de 2010

De Anísio Teixeira à Cibercultura:Desafios para a Formação de Professores Ontem, Hoje e Amanhã

O texto de Marco Silva trata sobre uma obra descrita de Anísio Teixeira numa conferência em 1963, intitulado:” Mestres de Amanhã” , o autor faz comparações das posições teóricos de Anísio sobre o professor do futuro com atual mundo digital da Cibercultura. As abordagens diretas trazem reflexões sobre: a formação de professores para as NTIC( Novas Tecnologias da Informação e Comunicação) na educação; educação bancária, o aluno como receptor e professor como emissor de conhecimentos; o perfil do professor que deve dialogar com a cibercultura em sala de aula, sendo um contribuinte , mediador, nas práticas educacionais e cibercultura como desafio transformador para a educação. Assim o autor traz referências importantes para compor as posições teóricas abordadas como: Anísio Teixeira, G. Anders, J. Baudrillard, Tinland, R. Cerqueira Leite, Pierre Lévy, Martín-Barbero da UNESCO, E. Morin e André Lemos.
Segundo Silva, Anísio Teixeira atentou para as transformações do mundo tecnológico de hoje, em tratar do uso da televisão, rádio, influência da propaganda e entretenimentos na educação. No mundo contemporâneo vê o mundo digital onde professor e aluno saem dos contextos locais para nacional e internacional das informações e cultura de relacionamento, mídia x comunidades, e os professores deveriam ser treinados com antecedência para o que apenas começava a ser imaginado, destaca que se tivéssemos levado em consideração o que Anísio Teixeira relatou em 1963, hoje o desinteresse pela sala de aula por parte dos alunos seria menos impactante, pois os professores estariam preparados para atender as demandas da realidade do aluno com as tecnologias da informação, fazendo da sala de aula um espaço não tão distante da realidade local contemporânea, mas alguns autores pós modernos como G. Anders que fazem críticas a tecnologia computadorizada em que as pessoas estão bem tecnicistas e fechadas para o pensamento, e extremiza quando afirma sobre possibilidades de debilidade do homem, já J. Baudrillard com a mesma linha de pensamento, faz críticas ao individualismo e falta de criação em que o homem encerra-se em si mesmo com o excesso de informação. Portanto com estas referências Silva traz informações de que nem todos concordam com o excesso das tecnologias em nossa vidas, e Leite trata da liberdade que ameaça as identidades dos indivíduos , já que podem ser quem quiserem diante de uma tela de computador, sem precisar estar fisicamente, portanto qual futuro para estes professores e alunos? já que Anísio dizia: “o progresso científico conduz o homem nenhum de nós sabe para onde, e que o espírito do anúncio e da propaganda chega ao indivíduo antes de a escola garantir-lhe sustentação identitária(...)Ao comparar as teorias de Vigotsky e Paulo Freire com a Cibercultura o autor demonstra a teoria construtivista inserida nestes contextos. O autor conclui o texto afirmando que os professores não foram e não preparados para as mudanças tecnológicas ocorridas no século XXI.

Por Heloísa Ferreira.